segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Antigas Profissões

O AGUADEIRO

"Há água fresquinha! Quem quer quem quer?"

O ALFARRABISTA

"Vendemos livros cheios de histórias e que por vezes são surpreendentes”

O TRAPEIRO

“Quem tem trapos ou farrapos que queira vender”

O ARDINA

"Capital, Lisboa ó Pópular"

O BARBEIRO

“Corte ou caldinho?”

A CRIADA DE SERVIR

“Adeus ó terra, adeus linda xerra do Sol a brilhar...”

O ENGRAXADOR

“Sentado na banqueta, pano nas mãos, curvado sobre o sapato do freguês, concentrado e absorto, como se nada no mundo fosse capaz de o fazer levantar a cabeça.”

O FOTÓGRAFO À-LÁ-MINUTE

“Olhó passarinho!”

O MOÇO DE FRETES

“Com passinhos curtos, anda dobrado, como se tivesse dores de bexiga. A cara e os olhos, são vermelhos, ensopados em sangue. Carrega tudo aos ombros com uma complicação de cordéis...”

O LIMPA-CHAMINÉS

“Muitas vezes parece que o diabo bate à nossa porta mas é simplesmente o limpa-chaminés"

A MODISTA

“...muito valorizada entre os anos 30 e 40. Ela fazia o trabalho que hoje faz o estilista e tinha um status maior que a costureira. Ser modista era chique...”

O PADEIRO

Olha o padeiro entregando o pão de casa em casa entregando o pão menos naquela, aquela, aquela, aquela não. Pois quem se arrisca a cair no alçapão? “

O PESCADOR

“Rede que volta vazia traz tristeza ao pescador que apesar da arrelia leva em frente o seu labor”

O PROPAGANDISTA

“Olha a banha de cobra”

O SAPATEIRO

"Não suba o sapateiro acima da sandália..."

A VENDEDEIRA DE GALINHAS

“Ó freguesa...essa até tem ovinhos”

O VENDEDOR DE CASTANHAS - “São quentes e boooas”

Ao canto do Outono, à esquina do Inverno, o homem das castanhas é eterno. Não tem eira nem beira, nem guarida, e apregoa como um desafio. É um cartucho pardo a sua vida, e, se não mata a fome, mata o frio.

O VENDEDOR DE GELADOS

“Há fruta ou chocolate!”

O VENDEDOR DE RENDAS

“Olhe senhora...esta é de bilros!”

A VENDEDEIRA DE FIGOS

“Quem quer figos quem quer almoçar...”

A VENDEDEIRA DE PETISCOS

“Pastéis de bacalhau, pataniscas, caracóis...”

A LAVADEIRA

...três corpetes, um avental...que a freguesa deu ao rol.”

O POLÍCIA

“Não quero aí ajuntamentos...”

A VENDEDEIRA DE REFRESCOS

Há capilé!”

O TABERNEIRO

“Ó bo taberneiro denantes de vender o viño bautizao primeiro”

A TELEFONISTA

“Para onde quer falar?”

A VARINA - “Olhó carapau fresquiiiinho!”

É varina, usa chinela, tem movimentos de gata; Na canastra, a caravela, no coração, a fragata.

A AMA

“Tenha cuidado menino!”

O CALCETEIRO

“De cócoras, em linha, os calceteiros, com lentidão, terrosos e grosseiros, calçam de lado a lado a longa rua.”

O CALISTA

“Ó Sôr Hilário, está aqui uma unha quase encravada...”

O CARTEIRO - “...quanta verdade tristonha a mentira risonha que uma carta nos traz.”

Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou com um carta na mão. Ante surpresa tão rude, nem sei como pude chegar ao portão.

A COSTUREIRA

“Ai, chega, chega, chega, chega, ó minha agulha...”

O ESTIVADOR

“Açúcar no cais do porto, é na estiva, é na estiva. Ás vezes me sinto morto, a alma morta, a carne viva”

O COVEIRO

“Lá vem mais um!”

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