segunda-feira, 10 de outubro de 2011

STEVE JOBS 24fev1955 - 5out2011

El pasado es historia, el futuro es incierto, el presente es un obsequio.

Acordarme de que voy a morir pronto me ayuda a tomar las decisiones.

Jobs de 21 años y Steve Wozniak de 26, fundaron Apple Computer en el garaje de la familia Jobs en 1976. Bajo la dirección de Jobs la compañía introdujo sus primeras computadoras Apple y luego la Macintosh, que se volvió muy popular en los años 1980. Las innovaciones de Apple incluyen el "mouse" para facilitar a los usuarios la activación de programas y la apertura de archivos. Fue el primero en introducir la computadora como un aparato doméstico. De Steve Jobs son Apple - iPhone - iPod - iPad - Next Computers Y además la Cia. Pixar creadora de filmes como "Toy Story" y "Buscando a Nemo".

1976 - Steve Jobs y Steve Wozniak lanzan la primera computadora Apple en Palo Alto, California. Consiste en poco más que un panel de circuitos y cuesta poco menos de 700 dólares.

1977 - La Apple II con procesador de un megahertz se convierte en la primera computadora construida en forma masiva y en un éxito instantáneo.

1980 - Apple pasa a cotizar en Bolsa.

1983 - Presentan "Lisa", la primera computadora personal con un mouse para navegar y con íconos y carpetas en el "escritorio". Su fracaso fue atribuido a su alto precio, de casi 10.000 dólares.

1984 - Debut de la computadora Macintosh. Es accesible e incluye innovaciones como la disquetera, un monitor integrado y mouse.

1985 - Jobs renuncia por primera vez tras perder el control de Apple en una lucha interna por el poder en la compañía.

1986 - El director ejecutivo de Apple, John Sculley, se convierte en el presidente de la empresa. Jobs comienza con la compañía NeXT Computer y compra la unidad de gráficos de Lucasfilm, a la que rebautiza como Pixar.

1996 - Apple compra NeXT y convierte a Jobs en asesor.

1997 - Jobs reemplaza a Gil Amelio al frente de Apple. El archirrival Microsoft invierte 150 millones de dólares en la compañía.

1998 - Jobs moderniza la línea de productos de Apple, produciendo las coloridas computadoras iMac por 1.300 dólares.

1999 - Se presenta en el mercado el iBook, que llega como un iMac móvil.

2001 - Apple lanza un reproductor de música digital MP3, el iPod, por 399 dólares y abre la primera MacStore en Palo Alto.

2003 - Apple abre la tienda de música online iTunes.

2004 - Jobs es sometido a una operación por un cáncer de páncreas.

2007 - Apple lanza el iPhone, inaugurando la era de las pantallas táctiles.

2009 - Jobs se toma una nueva licencia médica en enero y regresa al trabajo en junio tras un trasplante de hígado.

2010 - Jobs presenta el iPad en enero y esta tableta con pantalla táctil sale a la venta en abril, convirtiéndose en un gran éxito. En mayo, Apple supera a Microsoft como primera compañia de tecnología estadounidense en términos de valor de mercado.

2011
17 de enero: Jobs se toma una nueva licencia médica sin especificar los motivos.

18 de enero: Apple reporta un beneficio neto trimestral récord de 6.000 millones de dólares sobre unos ingresos de 26.740 millones.

2 de marzo: Jobs hace una aparición sorpresa para develar la última iPad.

6 de junio: Jobs vuelve a sorprender al lanzar el servicio gratuito de almacenamiento en línea iCloud.

19 de julio: Apple logra en el segundo trimestre 7.310 millones de dólares de beneficios, con unos ingresos de 28.570 millones.

9 de agosto: Apple se convierte por un corto tiempo en la compañía más valiosa del mundo en capitalización de mercado al superar a ExxonMobil.

24 de agosto: Jobs anuncia su renuncia como presidente ejecutivo de Apple y es sustituido por el director de ventas y operaciones, Tim Cook, pero permanece como presidente del directorio. Tras el anuncio, las acciones de Apple caen 5,3%.

4 de octubre: Apple presenta el "iPhone 4S", un iPhone más potente con una función "asistente personal" que responde a comandos de voz, con un procesador más rápido y una cámara de video de alta definición.

5 de octubre: Muere Steve Jobs.

sábado, 24 de setembro de 2011

Marcas + valiosas entre os humanos.

Google, Apple e Microsoft são as três marcas mais valiosas em todo o mundo, apontou o último balanço da consultoria inglesa Brand Finance. O relatório, publicado anualmente, classifica as marcas a partir da avaliação da força, risco e potencial futuro de uma marca em relação aos seus concorrentes. Além disso, são considerados o impacto sócio-econômico gerado por essas companhias nos últimos seis meses.

O Google manteve sua posição nesta lista como a marca mais valiosa do mundo, com valor estimado em US$ 48,2 bilhões. A Apple sobe para a segunda colocação registrando aumento de 33% sobre seu valor de mercado e ficando, pela primeira vez, à frente da Microsoft.
O TOP do Brand Finance. Entre os 10 primeiros da lista, há seis empresas de tecnologia.

Google e Apple são as marcas mais valiosas do mundo, diz pesquisa
Empresa criadora do iPad supera a Microsoft pela primeira vez. Dez marcas mais valiosas também incluem IBM, Vodafone e AT&T. "A Apple aumentou seu valor em 33%, tornando-se mais valiosa que a Microsoft pela primeira vez", informa um comunicado da empresa.

Os dados, divulgados no início de set2011, mostram qual era o valor das empresas até o final de agosto. O ranking das marcas mais valiosas geralmente é divulgado em todo o mês de janeiro, mas a marca diz ter lançado uma atualização em set2011, devido às condições da economia.

O Google, que era a marca mais valiosa em janeiro, segue na primeira posição no ranking de setembro. A Apple subiu do 8º para o 2º lugar entre janeiro e setembro e tomou a segunda posição da Microsoft.

Também mostraram crescimento entre os meses de janeiro e setembro as marcas Samsung e Intel, que tiveram um aumento de 24% e 23% em seus valores, respectivamente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Zygmunt Bauman


Nasceu em 19nov1925 - Poznań, sociólogo polaco que iniciou sua carreira na universidade de Varsóvia onde escreveu diversos artigos e Livros Censurados até que em 1968 foi afastado da universidade. Emigrou da Polonia, reconstruindo sua carreira no Canadá, EUA e Austrália até chegar à Grã-Bretanha em 1971 ocupando o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, função que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filosofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno em 1998, pelo conjunto de sua obra. Atualmente e professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.


Entrevista com o filósofo polonês Zygmunt Bauman para o Fronteiras do Pensamento, apresentada na ocasião do encontro com o pensador francês Edgar Morin.
Data: 08/08/2011 (Porto Alegre) e 09/08/2011 (São Paulo)








INVENÇÃO DO CONTEMPORÂNEO - O DIAGNÓSTICO DE ZYGMUNT BAUMAN PARA A PÓS-MODERNIDADE - A RELIGIÃO PÓS-MODERNA















terça-feira, 2 de agosto de 2011

o método e ciclo: PDCA

O Planejamento é a alma do Sistema Gestão Segurança. Começa com a definição da sua abrangência, isto é, decidir e deixar claro quais são os limites do sistema: por exemplo a que produtos turísticos ele se destina. É o primeiro passo para construção de um SGS. No processo de planejamento será construída ou explicitada a Política de Segurança da empresa, que demonstra toda a filosofia de comprometimento com a segurança, sustentabilidade e melhoria contínua que a empresa possui.

1. “PLAN” – PLANEJAR:
Esta é a fase de antecipar as necessidades e as medidas necessárias para que as atividades se
desenrolem de maneira segura. Na fase de planejamento se identifica o que afeta cada atividade dos produtos turísticos e os procedimentos estabelecidos para uma operação segura e inclusive se identificam mudanças, melhorias ou mesmo a manutenção de processos que a experiência demonstrou que funcionam com sucesso. A fase de planejamento também é o momento de sensibilizar e motivar os colaboradores, para que estes compreendam a importância de iniciar a gestão da segurança nas atividades estimulando-os a contribuir com o processo de planejamento. Todo processo de mudança encontra resistências, com o SGS não será diferente. Por isso, a introdução do SGS deve, sempre que possível e pertinente, acontecer de forma participativa respeitando-se os níveis de envolvimento que cada função/colaborador tem com a operacionalização das atividades e a segurança como um todo.

De modo geral, podemos afirmar que os processos de planejamento e gestão, que se pretendem implementar de maneira verticalizada, ou seja, por imposição, frequentemente não obtém os resultados desejados ou mesmo na tentativa de colocá-los em prática acabam sofrendo maior resistência do que aqueles estabelecidos participativamente. Isto influenciará diretamente na eficácia do planejamento e na sua implementação. Por outro lado, também é mostrado pela experiência que a implementação de um SGS sem o explícito e visível comprometimento da direção da empresa enfrenta algumas dificuldades, como o comprometimento dos trabalhadores e colaboradores.

Lembre-se: Sem o envolvimento e comprometimento da direção um sistema de gestão ficará bastante ameaçado!

2. “DO” – IMPLEMENTAR:
Uma implementação eficiente exige ainda procedimentos para comunicação interna e externa, fazendo com que tanto colaboradores, quanto clientes tenham a informação sobre a segurança e tenham a sua percepção sobre a implementação do Sistema consultada freqüentemente. Um bom processo de Implementação prevê ainda os eventuais contratempos ou infortúnios que podem transcorrer em uma operação de turismo de aventura e, de forma antecipada, se prepara para dar suporte e atender a eventuais emergências, contando com planos e procedimentos, pessoal capacitado, serviços e recursos disponíveis para o pronto atendimento mesmo em áreas remotas ou de difícil acesso.

3. “CHECK” – VERIFICAR:
O monitoramento periódico do desempenho do SGS contribui para realinhamentos, destaca pontos frágeis, evidencia elementos talvez ainda não percebidos, como no registro de acidentes, incidentes e não conformidades, além de fornecer à direção da organização insumos para uma análise crítica do Sistema.

4. “ACT” – AGIR:
Esta etapa alimenta o processo de gestão, que de forma cíclica dá início a uma nova etapa de
planejamento, implementação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança da empresa. Resumindo, o sucesso do Sistema de Gestão da Segurança depende do comprometimento de todos os níveis e funções na empresa, em especial da direção. Este modelo de sistema permite que uma organização estabeleça e avalie a eficácia dos procedimentos, desenvolva uma política e objetivos de segurança, atinja a conformidade em relação a eles e demonstre-os a terceiros.
Na medida em que a empresa adota a gestão da segurança como política e cultura de seu negócio, passa a sistematizar e controlar as suas atividades. Assim, incorpora práticas de gestão de riscos para promover atividades de turismo de aventura de forma segura e responsável.


Mauro Kahn, diretor executivo do Clube do Petróleo,aborda o método de melhoria contínua do PDCA. Relativizando o ditado popular que prima por "fazer certo da primeira vez", Kahn defende o caminho do constante ciclo entre os 4 passos: Plan (Plnaejar); Do (Executar); Check (Checar / Avaliar); Act (Agir de acordo com o verificado no passo anterior). O método consiste na repetição intermitente como a trilha para a melhoria contínua, consistindo numa importante ferramenta para sua vida.
"DO" - IMPLEMENTAR
Após o planejamento é importante implementar. Já dissemos que as pessoas são um dos pontos fundamentais da segurança no turismo de aventura. Para a implementação do sistema, isto naturalmente também é verdade. Assim, para se ter uma operação segura, e, portanto, um sistema de gestão que assegure isso, é necessário ter profissionais competentes, cientes de suas funções, responsabilidades e autoridades dentro do Sistema, conscientes da importância para o sucesso do SGS e das consequências do não atendimento aos procedimentos de segurança e controles operacionais definidos pela organização. Portanto, para uma implementação eficiente do Sistema de Gestão da Segurança é necessário que seja estabelecido quais competências são necessárias para a operação segura e que as diversas funções sejam desempenhadas por profissionais competentes. Essa competência pode ser adquirida através da educação (escolaridade), da experiência anterior adquirida em outras operações, da qualificação externa à organização e dos treinamentos internos, que são necessários e indispensáveis à garantia da qualidade e da segurança.

"CHECK" - Verificar
Como em qualquer processo de Gestão, a Implementação requer Verificação, ou seja, a avaliação pontual e generalizada do Sistema, identificando sua eficácia, eficiência, as dificuldades e as oportunidades de melhoria. O monitoramento periódico do desempenho do SGS contribui para realinhamentos, destaca pontos frágeis, evidencia elementos talvez ainda não percebidos, como no registro de acidentes, incidentes e não conformidades, além de fornecer à direção da organização insumos para uma análise crítica do Sistema.

"ACTION" - Agir
Todo processo, por mais eficiente que seja, poderá sempre ser melhorado. Após a Verificação do Sistema surge então a oportunidade de melhoria, a oportunidade de partir para a Ação revendo o planejamento, propondo mudanças ou a continuidade de procedimentos e controles que vêm dando certo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Marshall McLuhan - Eu Mídia

O pensador canadense Marshall McLuhan nasceu há exatos 100 anos e, mesmo tendo nos deixado em 1980, tem uma obra atualíssima, das mais relevantes para compreender os fenômenos que desencadearam nas mudanças de comportamento da era tecnológica.

McLuhan pensava “os meios de comunicação como extensão do homem”, dizia que “qualquer pessoa pode hoje tornar-se autor e editor”, classificava a notícia, mais do que arte, como artefato. Avisara que “a nova interdependência eletrônica recria o mundo à imagem de uma aldeia global”, uma profecia que ganha outra dimensão com as tecnologias de informação e comunicação, e sua realidade virtual, cada vez mais presente em nossa cultura-mundo (Gilles Lipovetsky e Jean Serroy).

Assim como não é possível entender Marx sem os marxistas, dedico-me aos autores declaradamente McLuhanianos, como Henry Jenkins. “Em nome do ‘progresso’, a cultura dominante se esforça para obrigar os novos meios a realizarem tarefas do passado”, uma frase-síntese do pensador canadense para explicar a força propositiva de Cultura da Convergência.
O Homo sapiens tornou-se Homo ecranis“, afirmam Lipovetsky e Serroy. “Daí em diante ele nasce, vive, trabalha, ama, se diverte, viaja, envelhece e morre acompanhado, em todos os lugares por onde passa, por telas….
A era cem por cento tela não revela apenas uma quantidade ilimitada de imagens e de informações contínuas em uma multidão de novos suportes; ela vem acompanhada por uma comunicação interativa e produzida pelos próprios indivíduos. O ato I da telas era o das mass media, da comunicação unilateral e centralizada; o ato II é o da self media, das trocas interpessoais e comunitárias, descentralizadas e baseadas na utilização da Rede. Daí em diante, o modelo vertical da cultura midiática é simultaneamente um modelo horizontal, de uma cultura do todos para todos.

O “Eu Mídia” é a síntese da manifestação narcísica da cultura do consumo e do espetáculo exarcebada pelo realismo fanstástico do second life. “Deixe para trás aquele que você era”, diz um comercial televisivo. No second life do Facebook, do Twitter e do YouTube você pode ser apenas “quem você deseja ser”.

As pesquisas sobre fluxo informacional das redes denunciam a enorme predominância dos “me-informers” sobre os “informers”. De que vale ser mídia se o único assunto é apenas você mesmo? Chamo isso de síndrome de Ashton Kutcher (@aplusk), o ator hollywoodiano que transformou sua vida num roteiro de reality show via twitter, com mais de 7 milhões de seguidores.

Mas há a outra moeda do “Eu Mídia”. Aquele papel exercido nos tempos remotos da mídia impressa liberal, com jornalistas independentes, que ousavam contar suas histórias e cativar leitores com sua credibilidade. Se a cultura da convergência permite o surgimento e a sustentabilidade desse outro tipo de “Eu Mídia”, então seria a revolução dos meios e a transformação dos fins.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Janela de Overton

O termo "Janela de Overton" foi dado em homenagem a Joseph P. Overton, que era vice-presidente do Centro Mackinac para políticas públicas nos anos 90 e criou um modelo que mostra como as opiniões públicas podem ser mudadas intencionalmente e de forma gradual por um pequeno grupo de pensadores (Think tank). Ou seja, idéias que antes pareciam impossíveis são plantadas na sociedade e, com o tempo, transformam-se até mesmo no oposto do que era antes. Imaginemos qualquer causa político/social (educação, aborto, descriminalização de drogas, não interessa). Para cada causa há um espectro de idéias que vai de um extremo a outro (do pensamento mais radical ao mais liberal). A Janela de Overton é o leque de idéias "aceitáveis" na sociedade, ou seja, a posição da sociedade num dado espectro.

Quando um Think tank tem de promover uma idéia que está fora do que a opinião pública considera razoável, ela "puxa" a janela na sua direção. Assim, através da sua ação na mídia, vai introduzindo no discurso público idéias a princípio consideradas radicais, impossíveis de implementar, mas que, com a exposição do público a essas ideias, o que era inaceitável passa a ser tolerável, e o que era aceito pode até passar a ser rejeitado.

Podemos ver esse mecanismo em ação agora mesmo, ao assistirmos a uma massificação/exploração da homossexualidade pela mídia, assim como fizeram nos anos 90 com o culto à marginalidade (e uso a palavra em seu sentido mais amplo, do que está à margem). Colheremos bons e maus frutos disso, mas não amadureceremos como sociedade, assim como não amadurecemos em relação às classes sociais, pois não há debate ou esclarecimento, apenas imposição e tomadas de lado. Sem entrar na questão de certo ou errado (isso seria desvirtuar todo o post e olhar pro dedo, em vez de olhar pra Lua), dá pra perceber uma saturação de personagens homossexuais nas novelas, assuntos relativos ao tema nos telejornais, como que empurrando goela abaixo da sociedade algo que até, então, era tabu, num equivalente psicológico do que seria um "tratamento de choque". Tratamentos assim podem até curar os sintomas, mas à custa de recalques e traumas que ficarão adormecidos, apenas esperando um gatilho para explodir.
Existem tantos outros exemplos de manipulação, mas os mais dramáticos são os que levam um país inteiro a uma guerra.

Todo mundo sabe que a guerra do Iraque foi baseada numa mentira (as tais "armas de destruição em massa") mas, o que poucos sabem é que tudo seguiu um script de um relações-públicas de guerra contratado pelo governo dos EUA para controlar todas as informações que apareceriam na mídia (e controlar, assim, a percepção das pessoas). Esse homem éJohn Rendon. Suas ações foram além de plantar notícias: ele também criou, a pedido da CIA, forças dissidentes DENTRO do Iraque a fim de que depusessem o governo desse país na base da violência. Então se você acha que o enforcamento de Saddam Hussein foi planejado e executado "soberanamente" por iraquianos... bem, se você é um cara que acredita em tudo o que vê na TV, provavelmente deve achar que o David Copperfield é um Avatar!

Rendon também participou do 11 de setembro, trabalhando para o Pentágono no Office of Strategic Influence, cuja missão era plantar notícias falsas e esconder suas origens. Outra missão era monitorar e participar de fóruns e chats em língua árabe (lembrem que a única "confirmação" de que Osama Bin Laden foi morto foi feita num desses fóruns em que a Al Quaeda supostamente participa. A mensagem poderia ter sido escrita até por mim, mas a mídia comprou essa informação como verídica, assim como tem comprado tudo o que o governo americano diz que é pra ser).

Abro um parênteses pra lembrar que esse ano Obama se reuniu com os principais executivos da internet (Google, Apple, Facebook, Twitter, Yahoo, entre outros). Supostamente o jantar era pra falar sobre a geração de empregos, mas, diante dos fatos descritos acima, fica difícil acreditar que o presidente dos EUA se encontraria com os principais outsiders da mídia controlada pra falar de algo tão prosaico.

O "pai" das relações-públicas foi Edward Bernays. Ele cuidou da propaganda por detrás do golpe de estado na Guatemala, em 1954, onde a CIA tirou do poder um regime democraticamente eleito, e também ajudou a criar um sentimento de guerra contra a Alemanha na 1ª guerra (1917). Sua fama foi feita no final dos anos 1920, quando ele conseguiu inverter uma percepção negativa da sociedade (mulheres fumarem era algo grosseiro e masculino) para algo positivo (glamour, elegância) com a campanha dos cigarros Chesterfield. Ele também é o responsável pela percepção de que a cerveja é uma "bebida leve e moderada". Em 1928 ele lançou o livro "Propaganda", que se tornou a bíblia da indústria da publicidade e dos governos ocultos. Não por acaso foi o livro de cabeceira de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista (apesar de Edward ser judeu).

Barack Obama é o maior exemplo de um produto de sucesso das relações públicas. Ele saiu do nada para a presidência dos EUA através puramente da imagem e do discurso, uma imagem - e discurso - vendidos não só para os EUA, mas para o mundo todo, e que geralmente não condiz com suas atitudes (A base de Guantânamo continua lá pra provar). Quem produziu Barack Obama? A resposta visível é o marketeiro dele, Ben Self (que por sinal trabalhou na campanha da Dilma). Mas não responde a QUEM interessa fazer Barack Obama. Esse é um mistério que só pode ser entendido quando acrescentamos um elemento atualmente invisível à nossa sociedade: aqueles que controlam a sociedade.

Edward Bernays fala explicitamente em seu livro "Propaganda":
"Se entendermos os mecanismos e as motivações da mente de grupo, é agora possível controlar e reger as massas de acordo com nossa vontade, sem seu conhecimento".

Em um livro posterior, Edward cunhou o termo "engenharia do consentimento" para descrever sua técnica de controle de massas:
"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática (...) Aqueles que manipulam este mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder do nosso país (...) Em quase todo ato de nossa vida diária, seja na esfera da política ou dos negócios, na nossa conduta social ou no nosso pensamento ético, nós somos dominados por um número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público".

Quem controla a mídia controla o poder. É por isso que nosso querido governo nunca desistiu da idéia de controle total da imprensa, mas nisso têm enfrentado violenta oposição da Band e da Globo. Se a história nos ensinou alguma coisa, é que vai ser preciso criar um factóide (algo dramático, de apelo popular) pra se criar, no calor dos eventos, uma censura que não pareça uma censura. Ou seguir o caminho que já está tomando, de ir aumentando o controle do judiciário e ir estrangulando, por meio de processos e proibições (como a do Estadão) o jornalismo inquisitivo, de denúncia. Por outro lado, engana-se quem pensa que a mídia está contra o governo. Porque, ironicamente, a mídia só se torna relevante em seu poder de convencimento quando está aliada ao poder, e o poder está representado pelo governo, que está repre$entado/sustentado na mídia. Essa simbiose pode ser observada na relação estreita da Globo com todos os governantes brasileiros, independente de ideologia.

Um belo exemplo de inversão completa do espectro está na manipulação em massa da esquerda brasileira, que apenas 15 anos antes era intolerante ao extremo com corrupção e falta de ética DA DIREITA, e prometiam fazer diferente, mas uma vez no poder conseguiu implantar em seus eleitores/apoiadores a idéia de que conchavos, propinas e corrupção fazem parte do jogo político, e que é a única forma de se manter a governabilidade. Isso não foi construído do dia para a noite, e sim ao longo do gerenciamento da mídia dos VÁRIOS escândalos em que eles se meteram. Algo que nunca conseguiriam sem o poder e carisma de seu relações-públicas Luís Inácio Lula da Silva ("o cara") que, quando quer fazer publicidade ou apagar algum incêndio, dá entrevistas exclusivas à Rede Globo, que outrora criticava.

Referência:
Designorado: a importância dos extremos; Edward Bernays: The father of spin

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mococa - marca brasileira desde 1919

Em 1919, dois irmãos com talento para traduzir o sabor do campo em deliciosas manteigas artesanais fundaram a Mococa, na cidade de mesmo nome, no estado de São Paulo.

Noventa anos depois, está presente em milhares de mesas brasileiras, em forma de sobremesas, café da manhã, tortas, bolos, molhos, bebidas e muito mais. Isto só é possível, porque a marca se manteve fiel ao sabor das coisas simples do campo, prezando pela saúde, nutrição e prazer da sua família. A tradição continua, mas com muita evolução: a empresa ampliou a linha de produtos e investiu em qualidade e inovação. O que se reflete na nova identidade visual Mococa: embalagens mais atuais, sem perder a personalidade. Quando você for ao supermercado, vai encontrar a mesma Vaquinha Mococa na gôndola, repaginada, mas representando os mesmos valores e qualidade confiável há 90 anos. De uma fábrica de manteiga de escala artesanal, a Mococa tornou-se um ícone de qualidade, de proximidade, de pureza à mesa.

1919
Nesse ano, na cidade de Mococa, os irmãos Izabel do Prado Barreto e Francisco Muniz Barreto iniciam a produção de manteiga para atender ao comércio local. O “maquinário” consistia em uma batedeira de manteiga manual e uma prensa de madeira, comprada e paga às esposas dos fazendeiros da época.
1920
Logo, passaram a comprar, não só o creme de leite, mas também, o leite in natura, do qual se extraía o creme de leite na própria fábrica, já equipada com uma desnatadeira.
1940
Duas décadas depois, em franco crescimento, a empresa importa equipamentos para a produção de leite em pó, mas somente nos anos 50 inicia-se a produção.
1947
Sempre à frente de seu tempo, a Mococa firma sua vocação para o pioneirismo com a instalação de uma máquina suíça de empacotar manteiga, em São Paulo – a primeira da indústria nacional.
1956
Enfim, o leite em pó chega à mesa do brasileiro para nunca mais sair. A nova fábrica da Mococa é inaugurada pelo Presidente da República Café Filho. Mais uma vez, é a primeira no ramo.

1975
Talvez o primeiro pudim de leite que você saboreou tenha sido feito com o novíssimo Leite Condensado Mococa. Mais uma novidade de grande sucesso às mesas brasileiras. A fábrica de Leite Condensado Mococa possuía um moderno equipamento de tecnologia alemã, com capacidade de produção de até 1.800 toneladas por mês.

1980
Acompanhando a necessidade de inovação e as mudanças de hábitos de consumo, a Mococa inicia a produção de uma série de novos produtos como achocolatados instantâneos com vitaminas e misturas lácteas em pó à base de cacau e café.
1986
Sempre na vanguarda, lança o Leite Concentrado em embalagem Tetra Pak – o primeiro do mundo nesse tipo de embalagem.

1987
O sucesso comprovado leva outro produto para dentro da caixinha: Creme de Leite Tradicional em embalagem Tetra Pak. O know-how do campo vai além da matéria-prima leite. Por isso, a Mococa diversifica sua linha de produtos e inaugura em Arceburgo (MG) uma fábrica de produtos derivados de cereais, com modernos equipamentos nacionais e importados.

Animação realizada no início dos anos noventa. Produção do estúdio DANIEL MESSIAS. www.danmess.com
1992
O leite vira Doce de Leite delicioso, e finalmente temos uma Farinha Láctea 100% nacional.
1995
Novos produtos para novos consumidores. Mingau de Arroz, Mingau de Milho e Achocolatado em Pó. Como a empresa não estava mais produzindo exclusivamente produtos lácteos, muda a razão social: de Laticínios Mococa para Mococa S.A. Produtos Alimentícios.
1999
À tradição e qualidade Mococa foram acrescentadas a experiência e tecnologia européias. A empresa é adquirida pelo Grupo Royal Numico, de origem e capital holandês, que há mais de 100 anos desenvolve, fabrica e comercializa produtos para diversas áreas da nutrição humana.

2003
Em 22jul2003, é assinado o contrato de venda da Mococa Produtos Alimentícios S.A para o grupo Kremon.

2008
Para se adaptar aos tempos de crescimento e conquista de novos consumidores, a Mococa mexeu fundo em suas estruturas. Renovou sua imagem a partir de uma nova marca. A tradicional vaquinha voltou e, desta vez, acompanhada por modernos recursos gráficos. As novas embalagens são mais marcantes e bonitas, como você pode conferir na gôndola do supermercado. Até mesmo este site foi todo reformulado para você encontrar aqui tudo o que precisa e quer saber sobre a Mococa.

Cannes Lions 2011 - Skankplay e Banana Mecânica (Beach Soccer)


A equipe brasileira de publicitários do time Banana Mecânica venceu o campeonato de Beach Soccer desta edição do Cannes Lions.

O case SkankPlay é uma realização do coletivo Don't Try This, do produtor Dudu Marote e da banda Skank, com apoio da MTV. Partindo de seis vídeos sincronizados de cada um dos membros da banda, qualquer pessoa poderia "se gravar" tocando com o Skank. Juntando todos os participantes da ação, é possível agora montar mais de 30 mil bandas tocando a faixa "De Repente" do Skank.
Ficha Técnica
Agency/Collective: DonTryThis
Creatives: Caio Mattoso, Pedro Gravena, Rodrigo Mendes
Creative Directors: Caio Mattoso, Pedro Gravena, Rodrigo Mendes
Music Company: Dr. DD
Music Director: Eduardo Marote
Video Production Companies: Vila Filmes and Kardman Audiovisual
Scene Directors: Pedro Ferrarini e Guga Nogueira
Motion Graphics Director: Pedro Ferrarini
Video Production Director: Caio Tozzi
Chief Developer: Cauê Passero
PR: Priscila Cotta
"Foi muito legal ter ganhado esse Leão e estamos muito felizes. Fiz esse trabalho por uma realização pessoal e é lucro ser reconhecido pelos jurados de Cannes."
Rodrigo Mendes, do coletivo Don't Try This, sobre Leão de Ouro em PR, com "SkankPlay"

O coletivo DonTryThis - dos publicitários Caio Mattoso, Pedro Gravena e Rodrigo Mendes - criou para o Skank o projeto SkankPlay, plataforma que vai permitir que qualquer pessoa toque virtualmente com os quatro integrantes da banda e crie videoclipes oficiais para a música "De Repente", do CD e DVD "Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão”. "A intenção é que a música não tenha apenas um videoclipe oficial, mas quantos as pessoas quiserem", diz Samuel Rosa.

A MTV é apoiadora do SkankPlay e vai veicular alguns desses videoclipes oficiais. O projeto tem produção musical de Dudu Marote. Ao entrar no site, o internauta verá seis vídeos diferentes, cada um com um integrante da banda tocando sua parte na música.

Samuel Rosa aparecerá em três vídeos: dois de voz e um de guitarra. Ao apertar o botão Play, o visitante verá todos os vídeos sincronizadamente, formando a música. Por meio de um miniaplicativo disponível no site, qualquer pessoa poderá gravar sua própria versão para a música "De Repente", seja cantando, tocando ou fazendo uma performance. Depois, é só colocar o vídeo (ou mais de um) no lugar de um dos seis iniciais e, assim, fazer uma jam session virtual com o Skank.

O botão “videoclipe” faz com que os vídeos sejam mixados e fundidos em um só. Essa versão personalizada do clipe, além de ficar no site, poderá ser adicionada (embedada) em blogs, no Facebook etc. Para quem não sabe tocar ou cantar a música e quiser participar da brincadeira, haverá vídeos tutoriais realizados pelos próprios integrantes do Skank.

Alunos da escola EM&T (Escola de Música e Tecnologia), de São Paulo, foram os primeiros participantes a testar o SkankPlay.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os 4 Rs - vídeo: erreway 4 caminos

Os antídotos para o estresse provocado pelo excesso de opções podem ser encontrados nos "4Rs do marketing de substituição": replace, repackage, reposition, replenish.

O imperativo do marketing de substituição não se aplica a todos os produtos e serviços. As estratégias de marca como as da Polaroid, as de nicho como as da Rolls Royce, as de padrões da indústria como as de Intel e as de controle da distribuição como as da Coca Cola isolam eficazmente esses operadores. Talvez o melhor isolamento consista em ocupar e defender a posição de produtor de "baixo custo" mesmo que em algumas categorias de produto possa resultar irrelevante que um novo produto seja incremental se o preço é correto.

No entanto, para a maioria, incorporar o marketing de substituição às estratégias de marca e posicionamento será cada vez mais essencial.

Replace – Tanto de marcas quanto de produtos. Existem limitações na capacidade do cliente para lembrar e desenvolver percepções de muitos nomes de marcas numa mesma categoria. Quando as vendas do automóvel Acura começaram a cair, a gerência concluiu que uma das causas fundamentais foi que as sub-marcas de suporte como Legend, Integra e Vigor diluíam o poder do Acura com relação à concorrência. Infiniti, Lexus, Saab e Volvo usavam números para seus modelos no lugar de sub-nomes de marca, concentrando seus recursos de criação de marca em um único nome. Conclusão: a Acura finalmente deixou de utilizar suas sub-marcas em favor da designação alfanumérica para seus modelos, substituindo quatro marcas por uma e devolvendo o enfoque adequado.

Reposition – Embora a "era do posicionamento" tenha começado há 25 anos, sua importância atual é ainda maior em um mercado que se movimenta rapidamente. Por exemplo, muitos compradores de carros que não estão entre os ociosos ricos têm dois "conjuntos de marcas" em suas mentes. Uma é a ideal ("Um dia eu vou ter uma Mercedes ou uma BMW") e outra é a do "aqui e agora" ("Este ano preciso de um carro novo. Acho que vou testar um Taurus e um Accord"). O reposicionamento pode fazer uma marca mais acessível que permita substituir esses dois grupos, dando para o consumidor uma "trajetória migratória" desde o presente até o futuro sem deixar uma marca no meio do caminho. Isto explica parcialmente o recente ressurgimento da Mercedes-Benz. A Mercedes colocou em prática aquilo que Peter Drucker chama "preço baseado no custo": tomar o custo do que custa produzir algo, agregar uma boa margem de lucro e voilà!, aí está o preço de venda. Em 1994, quando a Mercedes impulsionou seus preços da "Classe C" a menos de US$ 31.000, as vendas aumentaram 60% em um ano quando compradores que até aquele momento ficavam excluídos conseguiram que a marca de sua escolha futura se tornasse a marca de sua escolha atual.

Repackage – A estratégia de "reagrupar" é uma que os profissionais do marketing —e os clientes— aceitaram, especialmente no marketing da categoria business-to-business. A essência desta estratégia provém de combinar múltiplos produtos, às vezes incluindo os de fabricantes rivais, numa solução mais simples, mais integrada com um único ponto de contato para o cliente.

Replenish – Por ser a menos chamativa, a estratégia de "reposição" também é a que recebe menos atenção. Mas, ao eliminar as opções múltiplas, é a estratégia que no longo prazo causa maior impacto na lealdade do cliente. A premissa básica é a simplificação: o consumidor toma uma decisão de marca uma única vez e o fabricante então "promete" manter esse produto ou serviço atualizado e “repor” ou atender constantemente.

Enquanto o marketing de substituição nos ajudará a nos assegurar que o consumidor não terá que lidar com produtos incrementais, aqueles que consolidam múltiplas soluções em uma única vão reduzir a quantidade total de decisões que devem tomar. À medida que cada especialista de marketing decidir se seus produtos são de substituição ou incrementais, decidirá por default se como empresa e/ ou marca é um "simplificador" ou um "multiplicador".











Havaianas

Depois que a Havaianas entrou no mercado internacional, ela não parou mais de fazer ações publicitárias criativas.





Uma delas foi essa ação de guerilha desenvolvida pela BBDO de Nova Iorque, para promover o novo estilo floral da linha Flip Flop, onde foi criado "camas" com flores plantadas nos locais de venda, reforçando a imagem da marca à natureza e às cores.

Uma bela ação de guerrilha! Que completa esse outdoor:

Uma outra ação que achei muito boa, foi essa onde foram distribuídos tapetes 'de saudação' em algumas portas, com um par de Havaianas!

Data Original: 01/10/2007 - AlmapBBDO
A reação era imediata: a pessoa saia de manhã para trabalhar e se deparava com essa saudação em sua porta, podendo usar o tapete dentro ou fora de casa, com a vantagem de já ter o lugar de guarda a sandália!


A Havaianas foi inspirada na sandália de dedo japonesa Zori, feita de palha de arroz. Em 14jun1962 foi criado o primeiro modelo que tinha como diferencial a matéria-prima. Por ser feita de borracha era mais durável e confortável. Visualmente pobres e baratas, as sandálias ganharam popularidade. O humorista Chico Anysio foi uma arma das Havaianas no combate às imitações. Com o slogan As únicas que não deformam, não tem cheiro e não soltam as tiras, a marca se tornou ainda mais popular.


Quem viveu nos anos 60 e 70 deve se lembrar do humorista Chico Anysio em campanhas publicitárias das sandálias Havaianas, fabricadas pelas Alpargatas. O artista, por meio de personagens de sua criação, foi a primeira celebridade a divulgar o produto, um sucesso na época que gerou falsificações. Assim, para frear a ação da concorrência desleal, a campanha - brega, nos dias atuais - teve o objetivo de informar na época que as legitimas Havaianas não soltam tiras e não têm cheiro. O produto e a marca, ao longo dos anos 1980, começaram a se desgastar, razão pela qual a empresa trocou de agência, mudou sua estratégia de comunicação, e conseguiu transformar a sandália num produto fashion, exportado para vários países. Trata-se de um dos principais cases de marketing no País. A ação, com uso de personalidades, começou nos anos 1990 com o pioneiro Chico Anysio. Thereza Collor veio logo após. Embasado no mote "Todo mundo usa Havaianas, o ator Luis Fernando Guimarães flagrava, na seqüência, Vera Fisher, Malu Mader, Bebeto e Maurício Mattar usando as sandálias. Cristiana Oliveira apareceu, mais tarde, assim como Fábio Assunção, Rodrigo Santoro, Luana Piovani e Déborah Secco. Marcos Palmeira, Raí, Popó, Luma de Oliveira, Marcos Pasquim e Reinaldo Gianechini, entre outros, também deram o ar da graça em divertidas situações relacionadas ao produto. Para quem gosta de publicidade e procura por filmes antigos, uma boa dica é recorrer à Memória da Propaganda (pesquisa@memoriadapropaganda.org.br), cujo acervo se encontra sem fase de digitalização por meio de apoio da Rede Globo.

Nesta campanha o ator Luis Fernando Guimarães flagrava personalidades como Vera Fisher, Malu Mader, Bebeto e Maurício Mattar usando as sandálias. Todo esse repertório contribuiu para que a sandália se tornasse a mais democrática que já se viu.

Post-It e suas ações

Quem nunca utilizou aquele pequeno papel amarelo para deixar recados ou anotar coisas para não esquecer? Esse é o sucesso do Post-It!

E suas ações de divulgação são bastante criativas e simples, como essa da DDB de Singapura para reforçar ainda mais o seu 'status' de notas de lembrete mais usados.

Ele foi reembalado como se fosse livros de auto-ajuda para melhorar a memória e mensagem não poderia ser diferente: "To improve your memory, you simply need a Post-it" - " Para melhorar a sua memória, você precisará de um simples Post-it."

Mas o que eu acho mais interessante, é que muitas marcas fazem ações usando o post-it e gera para ele uma publicidade 'free'.

A Internet está mudando: Você percebe?

Vivemos em um mundo excitante. Um mundo que passa por mudanças radicais todo dia. É provável que você nem tivesse ouvido falar em YouTube, Second Life e MySpace há um ano, mas hoje eles dominam a discussão sobre tendências sociais e o futuro da Internet. Já houve o tempo em que o e-commerce ditava o debate na Internet.

Agora, porém, está claro que entramos em uma nova era e somos capazes de sentir a Internet mudando diariamente. A futura Internet pouco vai lembrar a de hoje. É eletrizante pensar nas inúmeras possibilidades para a Internet que ainda nem foram questionadas, mas o mesmo desconhecido que é estimulante guarda armadilhas perigosas.

Depois da explosão da bolha das ponto-com, nós nos acostumamos à idéia das empresas tradicionais reivindicarem a posse da Internet. Agora, os consumidores ingressaram na “Any Era”, demandando acesso a qualquer informação, através de qualquer dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar. E eles não querem apenas ter acesso, eles querem também contribuir, personalizar e socializar. Sites gerados por contribuição de consumidores, como Facebook, Wikipedia e Flickr, desbancaram muitas empresas tradicionais da lista dos 20 principais sites dos Estados Unidos.

Os consumidores estão pedindo as mesmas funcionalidades nas telecomunicações. Eles estão abandonando linhas de telefonia fixa, PCs e e-mail e se tornando totalmente móveis. O rolo compressor ”Ídolos” é um exemplo. O e-mail agora é considerado ultrapassado pelos adolescentes, que enviam mais de 200 milhões de mensagens, entre SMS (mensagens de texto via celular) e mensagens instantâneas, diariamente, através de dispositivos móveis.

Vivenciamos essa transformação há mais de 12 anos – dos primórdios de acesso à Internet e sites básicos para os anos de adolescência do e-commerce e do e-business e daí para os anos mais evoluídos da Web 2.0, mensagem instantânea onipresente, voz sobe IP, interfaces Web 2.0, smart phones, RFID e entrega de vídeo em banda larga. Não se trata mais de “se você construir, eles virão”. Eles estão vindo e cabe aos fornecedores de infra-estrutura construir e, em alguns casos, reconstruir a infra-estrutura da Internet para assegurar que ela não entre em colapso sob o peso de todo este novo uso.

Prevê-se que nos próximos três anos o volume de tráfego na Internet aumentará 10 vezes à medida que três fatores entram em jogo:

1) as redes sociais (social networking) se expandem para além do domínio dos jovens;

2) os cerca de dois bilhões de telefones celulares e PDAs existentes no mundo se tornam habilitados para Internet e dezenas de milhões de lares mudam para a telefonia de voz sobre IP (VoIP);

3) o número de usuários de Internet dobra e chega a 1,8 bilhão.

Portanto, temos a responsabilidade de garantir que, a qualquer momento, todo e qualquer usuário de Internet possa ter acesso aos nomes de domínios .com e .net mundialmente. Apenas seis anos atrás, eram gerenciadas um milhão de consultas diárias ao sistema de nomes de domínios (DNS). Hoje, a mesma tarefa leva menos de uma hora. O número de consultas ao DNS vai continuar aumentando e, provavelmente, disparar. A previsão é de que, em 2010, vamos lidar com 270 bilhões de consultas diárias. São mais de três milhões de consultas ao DNS por segundo. Não há cartão de crédito, telefone ou qualquer outro sistema no mundo que lide com este volume de transações.

Para suportar esta carga, é necessário embarcar em uma iniciativa ambiciosa e ampliar 10 vezes a infra-estrutura de Internet até 2010, aumentando a capacidade de consultas diárias ao DNS de 400 bilhões para 4 trilhões, e a velocidade de 20Gbps para 200Gbps. O Project Titan inclui não só instalar mais equipamentos, como também ampliar e aprimorar os sistemas, as operações e os processos mundialmente para gerenciar o crescente tráfego de Internet.

Será suficiente? Esperamos que sim, mas honestamente, não sabemos. Um novo tipo de tráfego está crescendo rapidamente: as consultas geradas por máquinas, e não por indivíduos. Nos próximos anos, mais de 180 milhões de dispositivos domésticos vão acessar a Internet. Muitos vão iniciar consultas na Internet por conta própria sem interação humana. Uma geladeira, por exemplo, poderia enviar uma mensagem alertando que está gelada demais ou que precisa de conserto. Sensores médicos nas residências vão comunicar continuamente aos consultórios médicos os sinais vitais de um doente crônico. Ou sensores em auto-estradas informarão o volume e a retenção de tráfego para satélites, que transmitirão a informação para sistemas de navegação GPS em carros, ajudando os motoristas a descobrir a melhor rota para seu destino. Seja qual for a utilização, está muito claro: a Internet está mudando e teremos de evoluir também se quisermos suportar o que quer que ela venha a ser.

Mas a certeza de mudança é acompanhada por outra constante assustadora: a ameaça crescente de ataques cibernéticos. Em uma distorção infeliz, os próprios dispositivos e o aumento de largura de banda que tornam a Internet mais robusta e amigável para o consumidor agora expõem a Internet a riscos. Os computadores estão sempre conectados (always-on), tornando-se alvo fácil de “seqüestros” por hackers e outros violadores.

A maior disponibilidade de largura de banda e de potência de computação dá aos hackers mais munição para usar contra a própria infra-estrutura. Os exploits de segurança aumentaram 700% desde 2000 e os ataques cibernéticos deverão crescer 50% em cada um dos próximos dois anos.
Uma das principais razões para se ampliar a infra-estrutura de Internet mundialmente, para lugares como a Índia, a Alemanha, o Brasil e a África do Sul, é possibilitar que os ataques sejam isolados e contidos. Com a expansão contínua do conjunto de bases de resolução de Internet geograficamente dispersa em regiões emergentes, a infra-estrutura distribuída proporciona segurança e estabilidade ainda maiores contra estes ataques.

A Internet é algo que costumamos dar como certo porque funciona muito bem. Mas agora estamos entrando em uma nova era da Internet, sem precedentes, e não podemos dar como certo que ela continuará sempre segura sem fazermos qualquer esforço. Os usuários de Internet têm de se manter vigilantes em relação aos ataques cibernéticos.

As operadoras de infra-estrutura necessitam se preparar para os piores cenários – e outros piores ainda. Os governos precisam trabalhar mais próximos da indústria para assegurar que os sistemas que protegem nossa segurança nacional e nossa prosperidade econômica estejam à altura desta missão. Com as demandas de consumidores fomentando uma inovação e uma criatividade inigualáveis, a Internet está mudando diariamente. Agora, cabe a todos nós garantir que estejamos preparados para o que quer que a Internet venha a ser em 2011 e além.