quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Polaroid - Mobilidade 2.0 (vídeos: Publicidade + vista no YouTube jul2012)

Polaroid (marca registrada da Polaroid Corporation) é o nome de um tipo de plástico que serve para polarizar a luz, patenteado originalmente em 1929. Esse plástico é utilizado em diversos produtos, inclusive óculos de sol, microscópios ópticos e mostradores de cristal líquido. Os polaróides (ou polarizadores) são filmes compostos de uma substância anisotrópica, isto é, uma substância que oferece mais resistência à passagem da luz numa direção do que noutra. Os polaróides são usados para polarizar linearmente a luz, isto é, fazer com que o campo elétrico associado vibre numa única direção. Curiosidades Como a empresa estava, ao mesmo tempo que construia a primeira câmara fotográfica comercial, a fazer o tal plástico para polarizar a luz, a câmara que eles construíram se chamou Câmara Polaroid. Polaroid faliu em 2008 com a chegada da câmera digital e sua licença foi comprada em maio de 2009 por US$ 87,6 milhões. A expectativa, segundo o jornal espanhol "El País", é que a nova Polaroid chegue às lojas em 2010 com modelos analógicos e digitais. Em 2010 a Polaroid firmou parceria com Lady Gaga, que será a designer dos novos modelos, previstos para lançamento comercial ainda em 2010. A agora proprietária da tecnologia Polaroid também irá fabricar cartuchos para as antigas máquinas, além de outras novidades que permitirão que os velhos donos possam tirar suas câmeras do armário. OFEREÇO PELA MELHOR OFERTA, NA CAIXA COM TODOS ACESSÓRIOS, IMPRESSORA DIGITAL DA MARCA POLAROID - POGO. DISPONÍVEL, TAMBÉM UMA CAMERA VIDEO DIGITAL DA MARCA TEKPIX modelo I-DV12. Contate no email: jcnavegador57@gmail.com Mobilidade 2.0

É bem verdade que acordamos todos os dias com a sensação de que somos o passado, de que ficamos para trás. Alguma coisa aconteceu da noite para o dia, à nossa revelia, passou a nossa frente e já dobrou a esquina do futuro, nos deixando boquiabertos sem entender onde dormimos no ponto. Sentimos isso quando conversamos com nossos filhos, sobrinhos ou funcionários bem mais jovens. Percebemos que o jeito de viver a vida está mudando, o jeito de trabalhar também. Vivemos no presente um passado recente. Sabemos e sentimos isso, só não sabemos onde vai dar. Mas o importante é que estamos acompanhando cada passo desse processo de mudança e com um número de informações tal que nos permite adivinhar o futuro. Como diz Ethevaldo Siqueira em seu livro “2015, como viveremos” – “Pensar o futuro é uma necessidade. Precisamos antever o amanhã, tentando identificar a estrada que trilharemos, buscando tornar nossa viagem coletiva mais tranqüila.” Mas eu iria mais longe. Acho que mais do que precisar pensar o amanhã, creio que temos a obrigação de adivinhar o futuro. Afinal, nunca o ser humano dispôs de tanta informação em um espaço tão curto de tempo. Imaginar cenários possíveis da nossa vida futura ficou mais fácil, tornou-se possível. E nesse exercício de imaginar o futuro, a The Economist repercutida por Pedro Doria, observa as tendências traçadas pelo presente com relação à mobilidade das pessoas e seus reflexos na vida de todo o dia.

A miniaturização dos aparelhos eletrônicos que invadiram nossas vidas acabou facilitando o acesso a eles e a nossa mobilidade. Isso, segundo Doria e a The Economist, nos tem feito abandonar gradativamente as estruturas antigas que abrigavam nossos escritórios e a divisão de tempo que fazíamos entre trabalho e lazer. As fronteiras entre “fora” e “dentro” do escritório tornaram-se quase invisíveis. Hoje, seu escritório e seu trabalho estão onde você estiver.

“Há um motivo que faz nossos locais de trabalho serem como são. Há uma mesa, arquivos, estantes, tomadas”, diz Doria. Até as famosas divisórias (baias), fazem sentido quando você pensa que as pessoas precisam de um mínimo de privacidade e silêncio para produzirem. Doria diz que foi por isso que “alguém inventou os cubículos, imortalizados por Scott Adams em sua série de tiras com o personagem Dilbert”.

Além disso, precisávamos estar na frente de um telefone para sermos localizados. Isso nos tornava fixos, escravos de um aparelho telefônico.

Essa estrutura toda é fruto, ainda segundo a The Economist e Pedro Doria, da era posterior à revolução industrial. “O mundo foi dividido em cubos nos quais vamos nos ajeitando, enquanto produzimos como loucos”, diz Doria. Uma parte desses cubos era dedicada ao trabalho e outra ao lazer. Tudo muito claro e bem dividido.

Hoje, ambos, tanto a revista quanto Doria consideram que a era industrial está morta. Aquele mundo que parecia tão concreto, sem celulares, IPods e computadores portáteis mostra uma estrutura de barro, frágil diante dos desafios de mobilidade que essa imensidão eletrônica nos oferece.

“Fundamentalmente, podemos trabalhar em qualquer lugar”, diz Doria. É verdade. Podemos trabalhar enquanto tomamos café, jogamos com um amigo, conversamos com nossos filhos por internet, compramos flores para nossas namoradas ou um CD para os namorados. Podemos trabalhar aqui ou na China. Não precisamos, pelo menos em tese, nos acorrentar mais a uma cadeira, a uma mesa, a um arquivo. Eles andam conosco. Eles se acorrentaram a nós, à nossa mobilidade. Recuperamos as nossas raízes nômades, só que agora levamos conosco uma bagagem menor e bem mais sofisticada que a de nossos antepassados, afinal, hoje, somos nômades 2.0.

Veja no texto abaixo – “O Outro Lado da Mobilidade” – como a mobilidade já tem afetado o ambiente de trabalho e o comportamento dos profissionais do futuro e o preço que se paga por isso.

Leia o artigo original The joys and drawbacks of being able to work from anywhere
A revista The Economist em sua matéria sobre Labour Movement, de abril deste ano, dá dois exemplos de escritórios que exibem uma arquitetura modelada às necessidades dos “novos” trabalhadores.

Uma delas é o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Doria descreve da seguinte forma: “Sua fachada tem ângulos inusitados, foge aos cubos. E lá dentro, todos os ambientes onde convivem professores e estudantes de filosofia e ciência da computação podem ser um lugar de paquera, de aula ou a cafeteria. Não há salas com uso específico e todo corredor é um pouco sala também. Os ambientes servem ao propósito que s usuários desejam no momento”.

O outro exemplo é o campus do Google. A revista diz que não há um conjunto de prédios que pudesse caracterizar um campus. Há simplesmente um campus! Pedro Doria descreve assim: “Além do ambiente interno à moda do MIT, também há um jardim e quadras de esporte. A rede Wi-FI é plena até nos ônibus que levam os funcionários das cidades vizinhas à sede. Um parágrafo da matéria da revista, no entanto, chamou minha atenção para o outro lado da mobilidade. Leiam abaixo:

“Instead, all of his colleagues are “virtually co-present” throughout the day, says Mr Boyd, pointing to the instant-messaging “buddy list” on his computer screen, which shows who is available and who would rather not be disturbed. Instead of wasting time in pointless physical meetings, he gets most issues resolved with constant and quick electronic communications, arranged ad hoc rather than scheduled in advance. As a result his staff are more “purpose-driven” and less obsessed with relationships, which improves the quality of their work, he says.”

O que chamou minha atenção foi o fato o Mr. Boyd dizer que o pessoal dele agora, por causa da mobilidade, estava menos obcecado com relacionamentos e mais focado em objetivos claros e que isso tem melhorado a qualidade do seu trabalho. Estranho, não acham?

Se por um lado a mobilidade tem provocado mudanças aparentes na estrutura dos escritórios, por outro, ela tem exigido também novos hábitos e comportamentos por parte dos trabalhadores 2.0. É preciso, além de muita disciplina, um código de ética bastante claro para que os novos nômades não se imponham na vida dos colegas e dos amigos. É necessário também estabelecer novas fronteiras entre trabalho e lazer, já que, como diz Doria, “o tempo do trabalho, do lazer, ds amigos e da família é o tempo todo”. A matéria da The Economist fala ainda dos conflitos que as empresas enfrentam quando as duas culturas, a antiga e a nova, têm que dividir espaços. “Nas burocracias dos governos, por exemplo, ainda há trabalhadores que estruturam seu tempo na contra-mão da tecnologia. Eles estruturam a agenda de tal forma que você demora 1 semana para marcar um encontro para resolver detalhes de pouca importância. E quando, finalmente, a agenda acontece, eles são os primeiros a permanecerem o tempo todo brincando com seus BlackBerries embaixo da mesa”, comenta o artigo.

Administrar um modelo misto de trabalho, é um desafio grande para as empresas modernas. A revista conta que a Sun Microsystems hoje tem mais da metade de seus trabalhadores oficialmente funcionando como nômades. Isso é parte de um programa chamado “open work”, criado pela empresa. Seria ingênuo pensar que de repente todas as organizações estarão prontas para o open work. Nem todas poderão funcionar assim. Mas mesmo entre as que poderiam já estar funcionando assim, há ua questão cultural muito forte e presente. A estrutura fisica dos escritórios ainda são simbolos de status e de poder. Essa barreira é que precisa ser vencida, primeiro. Os 20 comerciais + vistos no YOUTUBE até JULHO DE 2012. ranking: AdFreak Confira a lista; 1 - Angry Birds: Trailer 2 - Evian: Roller Babies 3 - Volkswagen: The Force 4 - Pepsi: Pepsi Generation 5 - Old Spice: The Man Your Man Could Smell Like 6 - Pepsi: Kung-Fu 7 - T-Mobile: Dance 8 - Axe: Billions 9 - World of Warcraft: Chuck Norris 10 - T-Mobile: Royal Wedding 11 - DC Shoes: Ken Block's Gymkhana Five 12 - Modern Warfare 3: The Vet & the Noob 13 - M&Ms: Just My Shell 14 - Nike: My Time Is Now 15 - Acura: Transactions 16 - Kia: Dancing Hamsters 17 - Samsung: Extreme Sheep Art 18 - Honda: Matthew's Day Off 19 - Chrysler: Born of Fire 20 - Dove: Evolution