quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Zygmunt Bauman


Nasceu em 19nov1925 - Poznań, sociólogo polaco que iniciou sua carreira na universidade de Varsóvia onde escreveu diversos artigos e Livros Censurados até que em 1968 foi afastado da universidade. Emigrou da Polonia, reconstruindo sua carreira no Canadá, EUA e Austrália até chegar à Grã-Bretanha em 1971 ocupando o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, função que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filosofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno em 1998, pelo conjunto de sua obra. Atualmente e professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.


Entrevista com o filósofo polonês Zygmunt Bauman para o Fronteiras do Pensamento, apresentada na ocasião do encontro com o pensador francês Edgar Morin.
Data: 08/08/2011 (Porto Alegre) e 09/08/2011 (São Paulo)








INVENÇÃO DO CONTEMPORÂNEO - O DIAGNÓSTICO DE ZYGMUNT BAUMAN PARA A PÓS-MODERNIDADE - A RELIGIÃO PÓS-MODERNA















terça-feira, 2 de agosto de 2011

o método e ciclo: PDCA

O Planejamento é a alma do Sistema Gestão Segurança. Começa com a definição da sua abrangência, isto é, decidir e deixar claro quais são os limites do sistema: por exemplo a que produtos turísticos ele se destina. É o primeiro passo para construção de um SGS. No processo de planejamento será construída ou explicitada a Política de Segurança da empresa, que demonstra toda a filosofia de comprometimento com a segurança, sustentabilidade e melhoria contínua que a empresa possui.

1. “PLAN” – PLANEJAR:
Esta é a fase de antecipar as necessidades e as medidas necessárias para que as atividades se
desenrolem de maneira segura. Na fase de planejamento se identifica o que afeta cada atividade dos produtos turísticos e os procedimentos estabelecidos para uma operação segura e inclusive se identificam mudanças, melhorias ou mesmo a manutenção de processos que a experiência demonstrou que funcionam com sucesso. A fase de planejamento também é o momento de sensibilizar e motivar os colaboradores, para que estes compreendam a importância de iniciar a gestão da segurança nas atividades estimulando-os a contribuir com o processo de planejamento. Todo processo de mudança encontra resistências, com o SGS não será diferente. Por isso, a introdução do SGS deve, sempre que possível e pertinente, acontecer de forma participativa respeitando-se os níveis de envolvimento que cada função/colaborador tem com a operacionalização das atividades e a segurança como um todo.

De modo geral, podemos afirmar que os processos de planejamento e gestão, que se pretendem implementar de maneira verticalizada, ou seja, por imposição, frequentemente não obtém os resultados desejados ou mesmo na tentativa de colocá-los em prática acabam sofrendo maior resistência do que aqueles estabelecidos participativamente. Isto influenciará diretamente na eficácia do planejamento e na sua implementação. Por outro lado, também é mostrado pela experiência que a implementação de um SGS sem o explícito e visível comprometimento da direção da empresa enfrenta algumas dificuldades, como o comprometimento dos trabalhadores e colaboradores.

Lembre-se: Sem o envolvimento e comprometimento da direção um sistema de gestão ficará bastante ameaçado!

2. “DO” – IMPLEMENTAR:
Uma implementação eficiente exige ainda procedimentos para comunicação interna e externa, fazendo com que tanto colaboradores, quanto clientes tenham a informação sobre a segurança e tenham a sua percepção sobre a implementação do Sistema consultada freqüentemente. Um bom processo de Implementação prevê ainda os eventuais contratempos ou infortúnios que podem transcorrer em uma operação de turismo de aventura e, de forma antecipada, se prepara para dar suporte e atender a eventuais emergências, contando com planos e procedimentos, pessoal capacitado, serviços e recursos disponíveis para o pronto atendimento mesmo em áreas remotas ou de difícil acesso.

3. “CHECK” – VERIFICAR:
O monitoramento periódico do desempenho do SGS contribui para realinhamentos, destaca pontos frágeis, evidencia elementos talvez ainda não percebidos, como no registro de acidentes, incidentes e não conformidades, além de fornecer à direção da organização insumos para uma análise crítica do Sistema.

4. “ACT” – AGIR:
Esta etapa alimenta o processo de gestão, que de forma cíclica dá início a uma nova etapa de
planejamento, implementação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança da empresa. Resumindo, o sucesso do Sistema de Gestão da Segurança depende do comprometimento de todos os níveis e funções na empresa, em especial da direção. Este modelo de sistema permite que uma organização estabeleça e avalie a eficácia dos procedimentos, desenvolva uma política e objetivos de segurança, atinja a conformidade em relação a eles e demonstre-os a terceiros.
Na medida em que a empresa adota a gestão da segurança como política e cultura de seu negócio, passa a sistematizar e controlar as suas atividades. Assim, incorpora práticas de gestão de riscos para promover atividades de turismo de aventura de forma segura e responsável.


Mauro Kahn, diretor executivo do Clube do Petróleo,aborda o método de melhoria contínua do PDCA. Relativizando o ditado popular que prima por "fazer certo da primeira vez", Kahn defende o caminho do constante ciclo entre os 4 passos: Plan (Plnaejar); Do (Executar); Check (Checar / Avaliar); Act (Agir de acordo com o verificado no passo anterior). O método consiste na repetição intermitente como a trilha para a melhoria contínua, consistindo numa importante ferramenta para sua vida.
"DO" - IMPLEMENTAR
Após o planejamento é importante implementar. Já dissemos que as pessoas são um dos pontos fundamentais da segurança no turismo de aventura. Para a implementação do sistema, isto naturalmente também é verdade. Assim, para se ter uma operação segura, e, portanto, um sistema de gestão que assegure isso, é necessário ter profissionais competentes, cientes de suas funções, responsabilidades e autoridades dentro do Sistema, conscientes da importância para o sucesso do SGS e das consequências do não atendimento aos procedimentos de segurança e controles operacionais definidos pela organização. Portanto, para uma implementação eficiente do Sistema de Gestão da Segurança é necessário que seja estabelecido quais competências são necessárias para a operação segura e que as diversas funções sejam desempenhadas por profissionais competentes. Essa competência pode ser adquirida através da educação (escolaridade), da experiência anterior adquirida em outras operações, da qualificação externa à organização e dos treinamentos internos, que são necessários e indispensáveis à garantia da qualidade e da segurança.

"CHECK" - Verificar
Como em qualquer processo de Gestão, a Implementação requer Verificação, ou seja, a avaliação pontual e generalizada do Sistema, identificando sua eficácia, eficiência, as dificuldades e as oportunidades de melhoria. O monitoramento periódico do desempenho do SGS contribui para realinhamentos, destaca pontos frágeis, evidencia elementos talvez ainda não percebidos, como no registro de acidentes, incidentes e não conformidades, além de fornecer à direção da organização insumos para uma análise crítica do Sistema.

"ACTION" - Agir
Todo processo, por mais eficiente que seja, poderá sempre ser melhorado. Após a Verificação do Sistema surge então a oportunidade de melhoria, a oportunidade de partir para a Ação revendo o planejamento, propondo mudanças ou a continuidade de procedimentos e controles que vêm dando certo.