quarta-feira, 16 de julho de 2008

Second Life



"Second Life" está morrendo aos poucos, aponta Forbes 25/6/2007 10:00:00

Apesar de todo o barulho da mídia em torno da onda "Second Life", há quem diga que o ambiente virtual está sofrendo uma "morte lenta". O indício foi apontado por uma reportagem publicada pela Forbes Magazine.

Empresas como Coca-Cola, IBM e Toyota, presentes na sociedade virtual criada em 2003 pela Linden Labs, estariam repensando se vale a pena o pagamento mensal de US$ 295 para ocupar uma ilha no jogo.

Durante um recente período de sete dias, apenas 360 mil usuários se "logaram" no ambiente, Entretanto, a Linden divulga ao público que o metaverso teria atingido a marca de 7 milhões de "residentes" (termo utilizado para designar os usuários).

Em média, o número de pessoas conectadas simultaneamente em "Second Life" não passa de 30 mil.

A loja American Apparel também manifestou seu descontentamento com o Second Life.

A empresa abriu uma loja na sociedade virtual, fato fartamente divulgado pela mídia.

Agora, a companhia diz que vai desativar o espaço devido às vendas insignificantes, conforme apurou a reportagem da Forbes. Um diretor de uma agência de marketing entrevistado pela publicação disse que investir no jogo é equivalente a lançar uma campanha de marketing no Iraque - o mesmo valeria para aqueles que sonham deixar o trabalho para se arriscar a viver de criar conteúdo para o metaverso.

Seminário discute oportunidades no Second Life 25/6/2007 16:41:00

A FGV realizou nesta segunda-feira, 25, um seminário sobre o Second Life- "Inovando a Comunicação". Um dos temas abordados foi as oportunidades que o segundo mundo oferece para a campanha publicitária. Vale à pena investir na nova mídia? Cristina Rother, sócia-diretora da LOV, contou o case da TAM, primeira companhia aérea no SL.

Em abril, uma festa no céu, que começou às 20h e terminou à 1h, marcou a entrada da companhia. 726 avatares tiveram acesso ao evento, que contou com a presença do presidente da empresa, em pessoa, conduzindo seu próprio avatar.

A TAM criou também estandes em diversos países com atendimento especialmente treinado para estar no SL.

O retorno da campanha, cujo número de investimento não foi divulgado, está aumentando até hoje. Em dois meses, 12.254 avatares visitaram o estande da TAM só no Brasil.

De acordo com Roberta Alvarenga, sócia-diretora da Cafeína Estúdio, os investimentos publicitários começam, em geral, em 10 mil reais, podendo atingir o valor de 100 mil. A vida útil da campanha é de, em média, 6 meses. Mas para que o investimento valha à pena, alguns cuidados são necessários.

Cristina enfatiza que o cliente precisa antes definir junto à agência o que realmente quer: retorno de mídia, aumento de cadastro, mind- share... Para então desenvolver a campanha.

É necessário
- pensar de maneira ousada. "Tem que tomar cuidado para não transportar, da mesma forma, as coisas do mundo real para o virtual".

Já que o SL não tem cheiro nem sabor, Amyris Fernandez, doutora em comunicação em meios digitais, sugere: "Você tem que saber usar a linguagem". A experiência do usuário, segundo Roberta, é o que tem de mais relevante.

Para as campanhas que visam retorno, o trabalho da assessoria de imprensa é fundamental.

Os especialistas garantem que o retorno de mídia espontânea ainda tem sido o maior valor para as empresas no SL.

Lembrando que especialmente num mundo onde tantas coisas acontecem, ganha atenção quem for o primeiro. "Não tem lugar para o segundo lugar.

Assim como no surrealismo e no dadaísmo, interessa saber quem foi o primeiro do movimento", acredita Gil Giardelli, sócio- fundador da Permissiona Inteligência Digital;

"O SL é pouco criativo", afirma Gil Giardelli

Durante a palestra, Gil Giardelli afirmou que o Second Life é o primeiro game de uma área. Assim como a Internet continuou depois que a bolha estourou, o Second Life passará por transformações. O game, que hoje abriga 7.000 negócios rentáveis e tem um PIB diário de 1 milhão de dólares, na visão de Gil ainda "é pouco criativo".

Para ele, no futuro os avatares viverão em outro planeta sem o conceito de país, de casa ou de carro. Até isso acontecer, seja na first life ou na second, as necessidades do consumidor parecem continuar as mesmas.

Passeando por lá, e encontrar um cara com um rabão vistoso e na cabeça ler, jcnavegador wobbit... sou eu...

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