
Os oceanos vermelhos representam todos os setores existentes – o espaço de mercado conhecido. Aqui as empresas tentam superar as rivais para abocanhar uma fatia maior da demanda existente.
A idéia da cor nasceu porque, com uma competição tão acirrada, cada um age como um “tubarão” e as águas se tornam sangrentas e reduzem-se as expectativas de lucros e crescimento. Já os oceanos azuis, em contraste, denotam todos os setores não existentes hoje – é o espaço de mercado desconhecido, intocado pela competição. Em vez de retalhar a demanda existente, a estratégia do oceano azul visa criar demanda e valer-se das amplas oportunidades de crescimento rápido e lucrativo. Tudo o que é preciso para entrar no oceano azul é identificar uma possível demanda e criá-la, em vez de disputá-la com a concorrência. Mas Renné explicou que a situação para as economias dos países estão numa forte maré de oceanos vermelhos. Toda a crise nos Estados Unidos, a valorização do Euro e a competição dos mercados da Europa ocidental com os da oriental e uma busca dos chineses por algo mais a oferecer do que preço, são alguns exemplos.
“Para as empresas daqui do Brasil e de outros lugares do mundo, eu peço que se façam as seguintes perguntas: como vamos criar novas marcas globais?
Elas terão baixo custo?
Conseguirão competir com os preços de outros lugares?
É isso que deve ser a ambição dos CEOs”, disse. “A verdade é que o Oceano Azul ocorre para aquele que olha a mesma coisa que seus concorrentes, mas enxerga diferente”.
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