sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Mulheres: como se comunicar com elas?



Acho que o tema em questão deve dar muito Ibope! Não é à toa que tanta gente tem tentado decifrar as mulheres, desde que Freud desistiu. Na realidade, nem sei se há tanta coisa assim para ser decifrada – como se nós fôssemos a esfinge famosa do Egito, pronta a devorar quem falhar na tentativa. Os homens, entretanto, continuam intrigados com sua incapacidade de se comunicar conosco. Acho que isso os mantém ocupados e ganhando sua honesta graninha.

Mas o psicoterapeuta Luiz Cuschnir, depois de atender 20 mil mulheres (coitadinho) em 35 anos de profissão, anuncia que conseguiu “mapear a alma feminina”, segundo reportagem do Estadão. Entrevistado, Cuschnir mostra que sabe o que as mulheres querem. “Elas querem conseguir conciliar. A emoção com a execução; a inteligência com a sensibilidade; a cobrança interna com a externa; a cobrança pessoal com a da sociedade em relação à sua beleza.”

E o psicoterapeuta foi mais longe: ele traçou um perfil da mulher paulistana que varia de acordo com o bairro que escolheu para morar. Por exemplo, quem mora na “Vila Madalena é mais livre para freqüentar bares. As do Morumbi não se importam com grandes distâncias. As mulheres de Higienópolis são mais conservadoras e não têm o costume de se afastar do bairro”.

Ele também adverte os homens sobre a opinião que o sexo oposto tem deles. Segundo a reportagem, as mulheres julgam os homens pelos locais que eles freqüentam. Por exemplo: os que freqüentam o shopping Iguatemi “têm fama de ser arrogantes e narcisistas”.

E você, o que acha de tudo isso, tem opinião formada?

O enigma do tempo

“A impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida.

Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir.

Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. (...) A idéia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente.

O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido.

Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.”

Carlos Drummond de Andrade, 1944
Frase retirada da obra O livro das citações, de Eduardo Giannetti.

4ª Edição do Prêmio Mulheres Mais Influentes do Brasil

Quais são as mulheres mais poderosas do país? Se você tem alguns palpites, a 4ª Edição do Prêmio Mulheres mais Influentes do Brasil quer ter a certeza.

A iniciativa pretende reconhecer o talento e dedicação daquelas que, com sensibilidade e obstinação, lideram a construção de um país melhor.

As vencedoras estão sendo escolhidas pelo público por meio do hotsite www.mulheresinfluentes.com.br. A votação termina em 9 de novembro.

O evento é uma parceria entre a Gazeta Mercantil e o Jornal do Brasil. A organização pré-selecionou 78 personalidades femininas, divididas em 26 categorias. O anúncio das vencedoras acontece no dia 3 de dezembro e suas histórias serão publicadas em um caderno especial na Gazeta Mercantil.

Entre as finalistas da categoria Empreendedorismo está a Empreendedora Endeavor Heloísa Helena, a Zica. Carioca, de família humilde e numerosa, teve diversos trabalhos antes de descobrir uma revolucionária fórmula para o tratamento de cabelos crespos e ondulados e, abrir o seu próprio negócio.

O Instituto Beleza Natural iniciou suas atividades em 1993 como um pequeno salão no subúrbio carioca. Atualmente, a empresa atende 40 mil clientes por mês e emprega mais de 600 pessoas.

As voluntárias mentoras da Endeavor, Luiza Helena Trajano, diretora-superintendente do Magazine Luiza; Sofia Esteves, sócia-diretora da DM Recursos Humanos, e Christina Carvalho Pinto, presidente do Grupo Full Jazz Propaganda, figuram entre as finalistas das categorias Indústria e Varejo, Recursos Humanos e Marketing e Propaganda, respectivamente.

Semana Global do Empreendedorismo no Brasil

O Instituto Empreender Endeavor anunciou em seu Jantar Anual de Resultados o lançamento da Semana Global do Empreendedorismo no Brasil, que vai acontecer de 17 e 23 de novembro de 2008. A iniciativa faz parte de uma ação global prevista para ocorrer simultaneamente em mais de 50 países. A intenção é promover, em apenas sete dias, milhares de atividades relacionadas à cultura empreendedora, a fim de incentivar esse espírito nos jovens de todo o Brasil e fazê-los tirar suas idéias do papel.

A iniciativa é inspirada nas ações combinadas da Entrepreuneurship Week USA e a Enterprise Week UK, realizadas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, respectivamente, que tiveram a participação de mais um milhão de pessoas e 2.900 organizações que promoveram, aproximadamente, 7.000 atividades.

Para o diretor-geral da Endeavor, Paulo Veras, a promoção da semana no Brasil representa o início de uma grande transformação cultural no país. “A Semana Global do Empreendedorismo é dedicada a despertar o potencial empreendedor presente em cada um de nós brasileiros”, diz.

A Endeavor ajudará as empresas interessadas em participar, a planejarem, desde já , atividades próprias que serão implementadas durante a Semana Global do Empreendedorismo. Algumas dessas atividades são competições de planos de negócios, workshops, desafios, festivais de filmes etc. Os parceiros potenciais auxiliarão a Endeavor na abrangência nacional da comunicação dessa iniciativa, por meio de sua rede de contatos. Para maiores informações, acesse o site: www.tiresuasideiasdopapel.org.br

A inovação é considerada a alma do negócio. Diante de um mercado cada vez mais exigente e em constante transformação, empresas reconhecem que o processo é fundamental para conquistar vantagem competitiva. É a partir dele que surgem novas práticas e idéias para serem implantadas na gestão.

O tema “Inovação que dá resultado” foi debatido durante o terceiro painel do CEO Summit 2007 e teve a participação de Ozires Silva, reitor da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e ex-presidente da Embraer; de Alexandre Silva, ex-CEO da General Eletric (GE) no Brasil, e do presidente do Fleury Medicina e Saúde, Mauro Figueiredo. O moderador foi o jornalista Heródoto Barbeiro.

Não existe uma fórmula para prever se a idéia irá fracassar ou não. Por essa razão, o tema é tratado com extremo cuidado pelas companhias, que nem sempre acreditam em projetos inovadores. “Isso acontece porque a permanência de produtos no mercado é curta, fazendo com que corporações tenham que reformular constantemente suas estratégias para conquistar o consumidor”, diz Ozires Silva.

Segundo ele, é necessário estimular a criatividade dos funcionários para que um negócio seja bem-sucedido. Mais: dar liberdade para que eles exponham suas idéias. “Quando eu era presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), um engenheiro entrou na minha sala, jogou uma folha de papel para o alto e disse que teve uma idéia a partir do movimento que ela fazia no ar”, lembra. Da iniciativa, surgiu o Tucano, avião de treinamento da Força Aérea Brasileira. “Se eu não permitisse esta ousadia, talvez o projeto não acontecesse”, diz.

Alexandre Silva, concorda. “É preciso dar liberdade, afinal boas idéias nem sempre precisam de grandes recursos para serem implantadas”. Silva explicou que a inovação surge de três maneiras. “A partir de uma preocupação mundial, como por exemplo, o aumento da expectativa de vida; da demanda de mercado e da regulamentação por parte do governo”, enumera.

Mauro Figueiredo, do Fleury Medicina e Saúde, lembra que inovações bem-sucedidas são construídas a partir de mudanças internas contínuas, no dia-a-dia. Sua empresa implantou algumas delas pensando no bem-estar dos clientes e na vantagem que ganharia frente aos concorrentes, como, por exemplo, a criação de uma área de exames de rotina restrita às mulheres. Outra novidade foi o aproveitamento de novas tecnologias. “Nós enviamos SMS aos clientes avisando quando os resultados estão disponíveis para retirada e disponibilizamos a consulta on-line dos exames”.

Depois de quase uma hora e meia de conversa, a conclusão foi a de que a inovação é mais do que a alma do negócio. O que está em jogo é a sobrevivência das empresas.

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