segunda-feira, 26 de maio de 2008

Características do meio REVISTA - histórico Banespa

Atitude de aquisição do exemplar = mídia ativa e seletiva – O leitor ao assinar ou comprar esporadicamente uma revista, estará elegendo conteúdo e estilo com que é concebido o título editorial na sua maneira pessoal de expressar os anseios de informação, cultura e lazer. O prestigio adquirido pela afinidade editorial passa a transferir seu envolvimento ao anúncio presente na edição.

Flexibilidade na cobertura geográfica e perfil de leitor – Princípio em otimizar investimentos publicitários, principais editoras oferecem recursos gráficos; na diagramação, impressão e distribuição dos exemplares de seus títulos, através do desenvolvimento de cadernos temáticos, encartes fixos, agregados ao corpo editorial do título em repartes na edição orienta a circulação somente em determinadas áreas geográficas - territórios estado, cidades.

Recursos logísticos têm orientação de encaminhar a mensagem publicitária a determinado perfil de leitores em exemplares somente aos assinantes do título.

Avaliação de um título em mídia é expresso pela sua rentabilidade no custo por mil (C.P.M.) exemplares distribuídos (circulação), leitores e/ou impactos.

Poucos recursos em pesquisa oferecem perfil qualitativo do leitor, informações custosas utilizadas por poucos, questionadas pela abrangência de títulos, metodologia e base na posse de itens de consumo dos habitantes de um país com expressiva economia paralela aos dados oficiais.

Este tipo de cenário confunde a estratégia de mídia ao potencializar investimentos publicitários em produtos com alta rotatividade de consumo em detrimento ao lançamento de produto e/ou serviço com nova formula ou tecnologia (conceito).

Adequação e ambientação editorial = + empatia com público-leitor – A natureza da mensagem possibilita capitalizar e transmitir para o leitor maior sentido de interação com editorial, adicionando benefícios tanto ao anunciante quanto à editora, juntos, estarão oferecendo referências de comportamento, esse tratamento com o leitor é enfatizado nos títulos segmentados.

Portabilidade e diagramação – Prática e hábito do leitor no manuseio do título é preocupação constante do editor, atualizando sempre que necessário à característica no formato e diagramação para atender ao leitor constantemente em situação de locomoção.

Portabilidade é atributo inato neste meio de comunicação.

A diagramação provoca um leitor ativo exercitando a leitura de uma entrevista alternada com uma reportagem de capa, educando o leitor com aspectos inusitados ao folhear o título, estabelecendo hábito diferencial na leitura, exemplo; folheando da esquerda para a direita, iniciando a leitura a partir de uma imagem diagramada na metade da matéria de outra seção editorial.

Atenção: quando contratar publicidade em projetos editoriais temáticos e/ou regional, verifique a diagramação e posição do anúncio. Editoras com objetivo maior de receita publicitária, simplesmente, tratam anúncios conceituais diagramando em situação de “cooperado gráfico” = página dupla frente e verso / encarte fixo na posição de “dupla central”, o anúncio estando na posição de página impar, central ou par, além do aspecto grotesco em relação ao editorial, poderá estar “espelhado” com outro anúncio, dividindo atenção do leitor.

Vida útil - Definiram-se a vida útil de um exemplar e o número de vezes que a mensagem é recepcionado pelo leitor, acondicionado à atualidade editorial (período de circulação).

Amplia-se o espectro de leitores no acesso ao exemplar em ambiente domiciliar, em salas de atendimento, interpretados como leitores casuais.

Em detrimento ao aumento na quantidade de leitores casuais, abre-se uma perspectiva negativa a mensagem publicitária que apresente aspectos de moda respectivamente assimilando o leitor de informações ultrapassadas em relação à marca do produto.

Impacto e freqüência – Exemplo e exercício adotando critérios do potencial de impactos e freqüência, avaliando a posição de 2ª capa do anúncio: título de revista com circulação semanal de 500 mil exemplares com 80% dos exemplares distribuídos a assinantes;

400 mil (80% leitores assinantes) leitores x sete dias (vida útil) x média de duas recepção e/ou manuseio da revista diária = 5,6 milhões de impactos + 100 mil (20% leitores esporádicos) x cinco dias (vida útil) x média de duas recepção e/ou manuseio = 1 milhão de impactos.

Adicionamos aos 6,6 milhões de impactos os impactos dos leitores casuais com seguinte critério: 500 mil exemplares x média de 2,5 leitor casual em ambiente domiciliar e/ou sala de atendimento = 1,250 milhão de impactos.

O resultado total de uma edição é 7,850 milhões de impactos, posteriormente, divide-se o total de impactos pelo custo da publicidade na posição de 2ª capa, obtendo-se assim o C.P.M. – Custo Por Mil impactos.

Podemos potencializar o total de leitores, obtendo o seguinte resultado; a circulação de 500 mil exemplares (critério vezes 3,5 leitores por edição) resultado:

1,750 milhão de leitores, dividido pelo custo do anúncio, obtém-se o C.P.M. - Custo por Mil Leitores.

Freqüência – obtém-se participando na periodicidade do título, a definição do número de edições implica na combinação de diversos fatores, exemplo:

- Adequação e ambientação editorial,
- Rentabilidade e otimização do custo da publicidade com táticas de:

o Negociação de custo por freqüência,
o Combinação de formatos entre edições (dupla, simples, ½ página, etc.),
o Utilização de cadernos temáticos e/ou regionais.

- Tática criativa na recepção da mensagem.

Argumentar a repetição de um mesmo anúncio / formato em edições consecutivas é favorável apenas para mensagens complexas, com objetivo de obter recall.

O aumento no número de novos leitores entre uma edição e outra consecutiva é pequeno, em edições semanais e/ou mensais situa-se na margem de 3% a 5% de leitores adicionais.

Audiência individual x Equilíbrio emocional e racional = Formador de Opinião.

A pretensão do editorial é obter de sua audiência uma ação voluntária, adquirindo desta maneira autoridade e confiança que será repassada a mensagem publicitária.

A audiência reconhece os atributos e benefícios da mensagem publicitária, somado ao apelo visual, amplia a capacidade persuasiva e favorece a conscientização da opinião já identificada com editorial, dificultando a distração.

Seletividade x segmentação = Menor dispersão – O tratamento e a linguagem utilizada pelo editorial aborda leitor atento aos mínimos detalhes do título, percepção em títulos técnicos, impacto maior obtido em anúncios de menor formato (+ criativo e formula) em detrimento a anúncios de maior formato (+visual). Nesta situação, orientamos a reformulação do anúncio maior para o menor com tática em ampliar freqüência.

Revista segmentada no gênero esporte / hobby, formato do anúncio maior poderá ter uma influência fundamental para alterar o comportamento de consumo do leitor que está avaliando produtos e serviços anunciados.

Exercício em sala de aula faça alguns bonecos diagramando anúncio de página dupla de maquina fotográfica próximo a uma página com anúncio de filmadora, com a mesma peça criativa, desenvolva outros formatos e diagrame em diversas composições.

Aplique pesquisa sensorial entre aluno, objetivo ampliar a percepção individual, como exercício de mídia desenvolva a melhor estratégia e tática a cada produto.

Banespa - A sua história através dos comerciais feitos para Tv, décadas de 70 a 90

O Banco do Estado de São Paulo S/A, no final da década de 30 passava por um período de grande expansão e sua Diretoria planejava transferir-se para um edifício mais condizente com as dimensões alcançadas pela Empresa. A Diretoria então adquire um terreno na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, onde constrói seu edifício-sede (hoje Loja Casas Bahia).

No entanto, sua localização era distante do centro bancário da cidade, compreendido pelo triângulo formado pelas ruas São Bento, Quinze de Novembro, Direita e adjacências. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possuía o Edifício João Brícola, na Rua João Brícola. Entrando em entendimentos - Irmandade e Diretoria do Banco permutam os prédios. A Diretoria do Banco adquire mais três prédios na Rua Boa Vista. Todos são demolidos e inicia-se a construção do Edifício-Sede, no remate da Av. São João, na confluência da Praça Antônio Prado com a Rua João Brícola e com saída para a Rua Boa Vista. Projetado por Plínio Botelho do Amaral, o edifício sofreu adaptações no projeto original e foi construído pela firma Camargo & Mesquita. Sua construção durou oito anos, sendo inaugurado em 27 de junho de 1947. Todo em concreto armado, o edifício possui 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas. Foi considerado em 1948, pela revista francesa "Science et Vie", a maior estrutura de concreto armado do mundo, pois, à época, os maiores prédios norte-americanos, incluindo o Empire State Building, de Nova Iorque, eram de estrutura metálica. Foi também durante 20 anos o prédio mais alto da cidade.

Na década de 60, o Edifício-Sede passou a denominar-se Altino Arantes, em homenagem ao 1º Presidente Brasileiro do Banco (1926 a 1930), Altino Arantes Marques. Com mais de meio século, o edifício teve poucas alterações externas: passou por limpezas, recomposição de trechos da fachada, ganhou nova iluminação e a instalação do logotipo luminoso no alto da torre.

Seu interior, ao contrário da parte externa, sofreu várias alterações que exigiram, no ano de 1990, a intervenção do Museu Banespa, com a elaboração do Projeto de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico do Banespa, tombando algumas áreas do edifício. O objetivo do tombamento é de preservar a memória cultural da história do Banespa e evitar futuras reformas ou modificações que venham a implicar na alteração das características originais do edifício.

Em 20nov2000, o Grupo Santander adquiriu o capital votante do então Banco do Estado de São Paulo S/A - Banespa - que por sua vez imprimiu novos rumos na administração. No entanto, por força do regulamento da privatização criado pelo PSDB, os vencimentos dos funcionários públicos do estado de São Paulo permaneceram até 31dez2006 no então Banespa. Após esta data todos os funcionários públicos estaduais sejam da ativa ou aposentados transferiram seus vencimentos para a NOSSA CAIXA S/A; outro banco estadual de São Paulo, que hoje não existe mais, e foi adquirido pelo Banco do Brasil, com a política de privatizações feito pelo governador José Serra do PSDB, e hoje ja extinto, é parte integrante do Banco do Brasil.

Banespa e Nossa Caixa, os bancos do estado de São Paulo que o PSDB privatizou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei, muito bem explicado e abrangente, parabens

vivienne disse...

Muito bom, o conteúdo está bem explicado e numa linguagem que fica fácil de entender. Parabéns